quinta-feira, 18 de julho de 2013

Árvore da Felicidade

Esta é a minha árvore da felicidade



ganhei de uma querida amiga, uma das primeiras visitas que recebemos quando viemos para o nosso apartamento.

Lá se vão uns cinco anos e ela continua ali, firme e forte! Até tive de amará-la no pilar da sacada, pois os galhos começaram a vergar em decorrência do comprimento.

Dizem que é composta de uma fêmea e um macho e que ela tem de ser "ganhada" para trazer sorte a quem recebe. Neste caso foi realmente um ótimo presente, não é mesmo?

Encontrei até uma lenda, aqui,  que explica o nome "Árvore da Felicidade":

Lenda da Àrvore da Felicidade

Existiu no antigo Japão a lenda de uma àrvore mágica que diziam trazer felicidade e realizações a todos que passassem por ela
A pequena Haru morava numa aldeia com sua família e já ouvira sua avó contar esta lenda, tendo o sonho infantil de encontrar esta árvore.
Sua família vivia m dificuldades.
Certa manhã ela e Anisan, seu irmão, brincavam pelas redondezas quando viram um velhinho sentado numa pedra e dele se aproximaram.
-Bom Dia!
-Bom Dia! Que linda manhã de sol. Não é mesmo?
-Sim. O que o Senhor faz por aqui?
-Estou descansando um pouco. Pois vim de muito longe em busca da Árvore da Felicidade...
Haru e Anisan levantaram as orelhas, curiosos:
-Não sabíamos que esta árvore ficava por aqui...
- E não fica. Neste lugar está o portal que nos leva até ela.
- Um portal?
-Sim. Mas não é fácil chegar até lá. Precisa ter boas pernas para subir aquela montanha e já estou meio velho...
As crianças olharam a grande montanha á sua frente e pensaram não ser difícil escalá-la. Foi nesse momento que o velho propôs:
-Por que vocês não me ajudam a subir? Eu posso mostrar onde fica o portal para vocês...
Os irmãos se entreolharam. O velhinho parecia ser bonzinho e estava tão cansado que concordaram e começaram a caminhada.
Mesmo tendo um cajado, o velhinho subiu com dificuldade, e as crianças tiveram que apoiá-lo quase o tempo todo.
Lá de cima, avistava-se toda a cidade e eles respiraram fundo quando chegaram.
-E agora? Perguntaram. – Onde eestá o portal?
-Está bem á nossa frente... Mas só quem tem o coração puro pode ver...
As duas crianças olharam aquele imenso prado verde e na conseguiam ver.
-Não vemos nada... Reclamou Anisan.
-Olhem com os olhos da alma... disse o Velhinho ... Está ali, bem á nossa frente. Eu já estou vendo...
Haru fechou os olhos, sentiu a suave brisa da manhã, o calor do sol e pensou no quanto desejava conhecer esta árvore para trazer felicidade e prosperidade para sua família. Quando abriu os olhos a magia aconteceu: Ela viu um caminho que antes não estava ali!
-Veja Anisan: Uma passagem... Parece meio invisível...
Anisan esfregou os olhos e também viu.
-Estou vendo! Vai dar num bosque!
-É isso mesmo! Sorriu o Velhinho.
-Vamos.
E os três se aventuraram por aquele caminho.
Atravessando o portak, tudo parecia mais bonito: o verde era mais verde, as flores mais coloridas, o céu parecia mais azul. Haviam pássaros e borboletas que eles nunca haviam imaginado!
-Como é lindo! Exclamaram as crianças.
Após passarem pela floresta, chegaram a uma clareira onde repousava isolada uma simples árvore frondosa, mas Haru soube na hora que era aquela!
As crianças correram na frente, abraçando seu tronco e subindo nos seus galhos.
-E agora? Como fazemos para ter felicidade? Quis saber Anisan.
-Basta fazer um pedido do fundo do seu coração! –Explicou o Velho.
Os irmãozinhos fecharam os olbos e pediram felicidade e prosperidade para a sua família. Sentiram-se tão imensamente gratos por estarem ali, que suas almas resplandeceram. Ao abrirem os olhos toda a árvore estava envolvida em uma grande luz, como se atendesse ao desejo dos garotos.
Ambos ficaram deslumbrados!
Haru chamou o velhinho:
-O Senhor não vai pedir nada?
Ele apenas sorriu e disse:
-Na verdade, já sou muito feliz e vim aqui somente para trazê-los, pois sei que são boas crianças, com pais que merecem ver seu desejo realizado. Acham que sabem voltar sozinhos?
-Claro! Respondeu Haru... Mas não compreendo porque nos trouxe até aqui, subiu com tanta dificuldade e não pediu nada para si...
-Porque a verdadeira felicidade está em ver outras pessoas felizes. Sou apenas o guia dessa árvore... Adeus crianças! E assim dizendo ele desapareceu, como um sopro.
Anisan e Haru se olharam assombrados, mas não sentiram medo, e sim gratidão pelo que o velhinho fizera.
Voltaram para casa correndo, contando as novidades para sua família que, daquele dia em diante, não mais passou fome, nem teve nenhuma necessidade, prosperando felizes cada dia mais!
   

Um comentário:

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